Como és contestável para mim, Igreja! E, no entanto, como te amo!
Como me fizeste sofrer! E, no entanto, quanto te devo!
Gostaria de te ver destruída. E, no entanto, tenho necessidade de tua presença.
Deste-me tantos escândalos! E, no entanto, me fizeste compreender a santidade.
Nunca vi nada de mais obscurantista, mais comprometido e mais falso no mundo. Mas também nunca toquei em nada tão puro, tão generoso e tão belo!
Quantas vezes tive vontade de bater em tua cara a porta de minha alma! E quantas vezes orei para um dia morrer em teus braços seguros!
Não, não posso me libertar de ti, porque eu sou tu, mesmo não sendo completamente tu!
Além disso, aonde iria eu? Construiria outra?
Mas não poderia construí-la, senão com os mesmos defeitos, porque são os meus defeitos que levo para dentro dela.
E, se a construísse, seria a minha igreja e não a Igreja de Cristo!
E já estou bastante velho para compreender que não sou melhor que os outros.
Autor Desconhecido
É algo além de fazer parte desse mundo ou não... Jesus Cristo veio ao mundo nos salvar da morte, nos salvar da nossa própria maldade, Ele desceu à mansão dos mortos e essa mansão dos mortos é o nosso mundo. Lugar onde as pessoas se matam e se destroem com tamanha sutileza, como isso se fizesse parte das suas vidas. Jesus Cristo já nos salvou, mas o problema está em reconhecer essa salvação e continuarmos-a a cada dia. Aí entra a Igreja. Ser um farol que nos mostra que o céu começa aqui, assim como o inferno tbm pode começar aqui, pois ambos estão de mão dadas. São duas portas, uma do lado da outra. A distância é quase nula... E por ser (a Igreja) céu na terra, convivendo no mundo que não tem, em sua maioria, consciência que a porta do inferno é a do lado, é tão rotineiro os problemas, as críticas destrutivas e as maleficências que acompanham nossa Igreja desde sempre.
ResponderExcluir"Aquele que não se reconhece como pecador, não é digno de professar a fé que professa..." (não é com essas palavras, mas assim diz S. João!):D